Indústria chinesa desacelera mais que o esperado; varejo surpreende (Imagem: REUTERS/Jason Lee)
A produção industrial da China cresceu 5,8% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior, ainda assim, uma desaceleração em relação aos 6,1% registrados em abril, de acordo com divulgação desta segunda-feira (16) do Escritório Nacional de Estatísticas da China.
Analistas esperavam um crescimento de 5,9% na comparação anual. Os dados de maio desde ano mostram o menor nível em seis meses de crescimento da produção industrial chinesa.
Por outro lado, o crescimento de 6,4% nas vendas no varejo em maio no ano contra ano superou as previsões de 5% em pesquisa com analistas, marcando o crescimento mais rápido desde dezembro de 2023.
Os dados mistos surgem enquanto a economia chinesa sofre com a ofensiva tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump, e com a fraqueza crônica no setor imobiliário, onde os preços das casas seguem em queda, sem sinais de reversão.
“A trégua comercial entre EUA e China não foi suficiente para evitar uma perda mais ampla de impulso econômico no mês passado”, disse Zichun Huang, economista da China na Capital Economics. “Com tarifas permanecendo altas, apoio fiscal enfraquecendo e ventos contrários estruturais persistindo, o crescimento provavelmente desacelerará ainda mais este ano.”
Calendário ajudou nas vendas
Dados divulgados no início deste mês mostraram que as exportações totais da China cresceram 4,8% em maio, mas os embarques para os EUA despencaram 34,5%, a maior queda desde fevereiro de 2020.
As pressões deflacionárias do gigante asiático também se intensificaram no mês passado.
Dando suporte às vendas no varejo, houve fortes gastos durante o feriado do Dia do Trabalho e um programa de troca de bens de consumo, fortemente subsidiado pelo governo.
Um festival de compras estendido, o “618” — um dos maiores eventos de varejo online da China em volume de vendas — começou mais cedo do que o habitual este ano, ajudando a impulsionar o consumo.
Com informações Reuters
Indústria chinesa desacelera mais que o esperado; varejo surpreende (Imagem: REUTERS/Jason Lee)
A produção industrial da China cresceu 5,8% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior, ainda assim, uma desaceleração em relação aos 6,1% registrados em abril, de acordo com divulgação desta segunda-feira (16) do Escritório Nacional de Estatísticas da China.
Analistas esperavam um crescimento de 5,9% na comparação anual. Os dados de maio desde ano mostram o menor nível em seis meses de crescimento da produção industrial chinesa.
Por outro lado, o crescimento de 6,4% nas vendas no varejo em maio no ano contra ano superou as previsões de 5% em pesquisa com analistas, marcando o crescimento mais rápido desde dezembro de 2023.
Os dados mistos surgem enquanto a economia chinesa sofre com a ofensiva tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump, e com a fraqueza crônica no setor imobiliário, onde os preços das casas seguem em queda, sem sinais de reversão.
“A trégua comercial entre EUA e China não foi suficiente para evitar uma perda mais ampla de impulso econômico no mês passado”, disse Zichun Huang, economista da China na Capital Economics. “Com tarifas permanecendo altas, apoio fiscal enfraquecendo e ventos contrários estruturais persistindo, o crescimento provavelmente desacelerará ainda mais este ano.”
Calendário ajudou nas vendas
Dados divulgados no início deste mês mostraram que as exportações totais da China cresceram 4,8% em maio, mas os embarques para os EUA despencaram 34,5%, a maior queda desde fevereiro de 2020.
As pressões deflacionárias do gigante asiático também se intensificaram no mês passado.
Dando suporte às vendas no varejo, houve fortes gastos durante o feriado do Dia do Trabalho e um programa de troca de bens de consumo, fortemente subsidiado pelo governo.
Um festival de compras estendido, o “618” — um dos maiores eventos de varejo online da China em volume de vendas — começou mais cedo do que o habitual este ano, ajudando a impulsionar o consumo.
Com informações Reuters