
O BTG Pactual vê dois fatores que podem impulsionar uma nova alta nas ações do varejo (Imagem: dj_aof/Getty Images)
O varejo viveu um momento de forte recuperação das ações do setor no mês de maio, em meio a uma redução da aversão ao risco. Na visão do BTG Pactual, a combinação da melhora dos fundamentos das empresas e o melhor momento macroeconômico ajuda a explicar o desempenho superior do setor no período.
Vale lembrar que o varejo é um dos setores que mais sofre com um patamar alto, como o atual, da taxa básica de juros (Selic). No maior nível desde 2006, atualmente os juros estão em 14,75%. No entanto, há um crescente consenso em torno do fim do ciclo de aperto monetário, destacam os analistas.
- VEJA MAIS: Itaú BBA, BB Investimentos, Safra, BTG Pactual e outros bancos selecionaram os ativos mais promissores para ter em carteira – veja quais são
A equipe de analistas, liderada por Luiz Guanais, pondera que, do início de 2023 até pouco antes da temporada de divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025, as estimativas consensuais para a maioria dos varejistas foram marcadas por revisões constantes para baixo.
No entanto, as tendências recentes estão começando a se reverter. A exemplo disso, o BTG destaca que o consenso para o lucro líquido da Lojas Renner em 2025 subiu 5% ante as estimativas do mês passado e 3% ante as estimativas de maio de 2024, após uma série de revisões negativas no ano passado.
Neste cenário, o BTG elevou recentemente suas estimativas para Azzas 2154 (AZZA3), Smart Fit (SMFT3), Grupo Mateus (GMAT3), Assaí (ASAI3), Lojas Renner (LREN3) e Mercado Livre (MELI34), refletindo a melhora na lucratividade e no momento de lucros.
Dois fatores para mais uma alta do varejo
Na visão do BTG Pactual, a partir de agora, uma nova alta nas ações do varejo depende de dois fatores:
- Uma queda contínua nas taxas de juros reais de longo prazo;
- Melhorias nos lucros.
Ainda que as projeções das empresas no final de 2024 e no início deste ano tenham sido cautelosas, os analistas pontuam que os resultados do primeiro trimestre trouxeram uma surpresa positiva, especialmente em relação à lucratividade.
“Os múltiplos, embora não estejam mais em níveis de crise permanecem razoáveis, especialmente quando se considera o potencial macroeconômico para taxas mais baixas em 2026. Dito isso, os fundamentos das empresas estão cada vez mais assumindo a liderança”, avaliam.
Com sinais de recuperação das margens e melhor alavancagem operacional em alguns nomes
selecionados, o banco vê espaço para novas revisões positivas de lucro ao longo do ano.
“Apesar da recuperação generalizada, mantemos uma postura seletiva. Nossas escolhas incluem Smart Fit, Mercado Livre (as duas empresas de carrego em nossa cobertura), C&A, Renner, Grupo Mateus e Azzas (todas oferecendo um momento decente no curto prazo)”, diz o BTG.

O BTG Pactual vê dois fatores que podem impulsionar uma nova alta nas ações do varejo (Imagem: dj_aof/Getty Images)
O varejo viveu um momento de forte recuperação das ações do setor no mês de maio, em meio a uma redução da aversão ao risco. Na visão do BTG Pactual, a combinação da melhora dos fundamentos das empresas e o melhor momento macroeconômico ajuda a explicar o desempenho superior do setor no período.
Vale lembrar que o varejo é um dos setores que mais sofre com um patamar alto, como o atual, da taxa básica de juros (Selic). No maior nível desde 2006, atualmente os juros estão em 14,75%. No entanto, há um crescente consenso em torno do fim do ciclo de aperto monetário, destacam os analistas.
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A equipe de analistas, liderada por Luiz Guanais, pondera que, do início de 2023 até pouco antes da temporada de divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025, as estimativas consensuais para a maioria dos varejistas foram marcadas por revisões constantes para baixo.
No entanto, as tendências recentes estão começando a se reverter. A exemplo disso, o BTG destaca que o consenso para o lucro líquido da Lojas Renner em 2025 subiu 5% ante as estimativas do mês passado e 3% ante as estimativas de maio de 2024, após uma série de revisões negativas no ano passado.
Neste cenário, o BTG elevou recentemente suas estimativas para Azzas 2154 (AZZA3), Smart Fit (SMFT3), Grupo Mateus (GMAT3), Assaí (ASAI3), Lojas Renner (LREN3) e Mercado Livre (MELI34), refletindo a melhora na lucratividade e no momento de lucros.
Dois fatores para mais uma alta do varejo
Na visão do BTG Pactual, a partir de agora, uma nova alta nas ações do varejo depende de dois fatores:
- Uma queda contínua nas taxas de juros reais de longo prazo;
- Melhorias nos lucros.
Ainda que as projeções das empresas no final de 2024 e no início deste ano tenham sido cautelosas, os analistas pontuam que os resultados do primeiro trimestre trouxeram uma surpresa positiva, especialmente em relação à lucratividade.
“Os múltiplos, embora não estejam mais em níveis de crise permanecem razoáveis, especialmente quando se considera o potencial macroeconômico para taxas mais baixas em 2026. Dito isso, os fundamentos das empresas estão cada vez mais assumindo a liderança”, avaliam.
Com sinais de recuperação das margens e melhor alavancagem operacional em alguns nomes
selecionados, o banco vê espaço para novas revisões positivas de lucro ao longo do ano.
“Apesar da recuperação generalizada, mantemos uma postura seletiva. Nossas escolhas incluem Smart Fit, Mercado Livre (as duas empresas de carrego em nossa cobertura), C&A, Renner, Grupo Mateus e Azzas (todas oferecendo um momento decente no curto prazo)”, diz o BTG.